Colloquium "Literacies - the Indigenous communities’ perspectives and sustainability"


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Simone Silva, Professor, Institute of Education, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Brazil

Literacies - the Indigenous Communities’ Perspectives and Sustainability View Digital Media

Paper Presentation in a Themed Session
Simone Silva  

In contemporary social relations, the adjective sustainable has attained linguistic, cultural and economic capital, in the sense that it adds worth and grants legitimacy to products, business practices, and also to individual production and consumption relations. At least theoretically, sustainability has been the guideline for individual and collective actions. The UN's 2030 agenda, for example, proposed 17 sustainable development goals, signaling global efforts to build a sustainable global society. However, the mere labeling practices and products as sustainable, as if it were a trademark, does not guarantee the commitment with future generations to maintain the biosocial conditions of existence on the planet. The modern Western agenda is not committed to life and to its preservation processes; on the contrary, the “deadly civilizing dynamic” (TEIXEIRA, 2022) pushes us towards our species extinction and deformation of the planet. Amerindian wisdom, however, although historically categorized as a minor and backward knowledge, prove the viability of sustainable life on our planet if practices of interspecific coexistence, cross-cultural dialogue and confluent social relations are privileged. We consider research on the subject, carried out within the scope of Applied Linguistics, with the objective of contributing, with principles of Amerindian epistemologies, to the mandatory task of building a sustainable paradigm for human existence on planet Earth.

"Nada para Nós sem Nós": A Luta Indígena Pelos Direitos Linguísticos no Brasil e na América Latina View Digital Media

Paper Presentation in a Themed Session
Mário Ramão Villalva Filho  

Nada para Nós sem Nós com o lema "Nada para nosotros sin nosotros" na Declaração de Los Pinos (Chapoltepek) oficializa-se mundialmente a luta dos povos originários pela manutenção da sua língua-cultura. No Brasil foram criados vários GTs para o desenvolvimento de propostas e ações a exemplo da alguns países da América Latina.

Perspectivas Comunitárias Interculturais de Letramentos Originários View Digital Media

Paper Presentation in a Themed Session
Tânia Ferreira Rezende  

O objetivo com este trabalho é contribuir com a reflexão sobre letramentos, com base nas cosmopercepções de dois povos originários brasileiros, A’uwẽ Uptabi (Mato Grosso) e Tapuia (Goiás), Tronco Macro-Jê, família Jê (RODRIGUES-TAPUIA, 2018; ABTSI’RE, 2022), a partir da problematização de educação linguística bilíngue intercultural. Na cosmopercepção de muitos dos povos originários brasileiros, as memórias ancestrais são a base dos atos e modos de significação de mundos, que se constituem como ensinamentos e como projetos educacionais. As narrativas são muitas e diversas, logo, a educação linguística, fundada nas narrativas de memória, desafia a ideologia monolíngue, é uma situação de línguas em sociointeração, tensionando as funções de língua de ensino e de língua ensinada. A apropriação da língua da administração pública, o português, no Brasil, e as línguas de divulgação de conhecimentos científico-acadêmicos, como o inglês e o espanhol, é importante, tanto quanto a preservação das línguas originárias, para a sustentabilidade de seus mundos, pois contribui para a sobrevivência de seus conhecimentos, espiritualidades e com o cuidado com o planeta. Educação linguística e educação ambiental, então, não se dissociam, e as práticas de letramentos são, pela escuta, o narrar o corpo-território de saber espiritualizado em seus atos e modos de significação de mundos. Assim, as memórias e as línguas são conhecimentos que não morrem, adormecem e despertam (RODRIGUES-TAPUIA, 2018; RUBIM-KOKAMA, 2020; KAMBEBA, 2020), portanto, qualquer projeto educacional somente pode ser transformador se for vivido como um movimento coletivo com ações comunitárias de salvaguarda das línguas, saberes, espiritualidades e territórios.

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