Aspectos raciales y decoloniales


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Daniel Bautista Ledesma, Student, Maestría, Universidad Nacional Autónoma de México, México, Mexico

Autoetnografia, infâncias e decolonialidades em transformação View Digital Media

Ponencia temática de un trabajo
Marianna Merlo  

Esta proposta tem como objetivo principal descrever e analisar a trajetória formativa da pesquisadora como educadora de inglês para crianças à luz dos estudos decoloniais e das filosofias da infância. Inscrita no âmbito da Linguística Aplicada, esta pesquisa utiliza a autoetnografia como viés teórico-metodológico, objetivando evidenciar as subjetividades e emoções que emergem no processo investigativo e valorizar as experiências pessoais ocorridas ao longo da formação docente da pesquisadora. Assim, os dados desta pesquisa envolvem documentos e narrativas pessoais, imagens, fotografias, conversas com alunos, alunas e indivíduos participantes do processo formativo da pesquisadora (familiares, colegas de escola e de trabalho e comunidade escolar), além de gravações audiovisuais de aulas ministradas pela pesquisadora. Este estudo possibilita uma discussão que permite a construção de conhecimentos na área de formação de educadoras de línguas estrangeiras para crianças, que carece de investigações que articulem reflexões acerca da infância no âmbito dos estudos da linguagem. Esta pesquisa oferece contribuições para pensar que o percurso formativo, além de ser caracterizado por um tempo específico (formação inicial e continuada), também é perpassado por dimensões subjetivas, emocionais, sociais, ambientais e tecnológicas e se encerra com a defesa de uma visão decolonial para as infâncias presentes na sala de aula de línguas estrangeiras.

Letramento Racial Crítico: Narrativas Autobiográficas em Práticas de Educação Linguística View Digital Media

Ponencia temática de un trabajo
Danielle Do Rêgo Monteiro Rocha  

Trabalhos que trazem à baila questões de racismo são muito relevantes à medida que podem contribuir com mudanças nas vidas de pessoas que tiveram seus corpos marcados e suas mentes colonizadas por ideais de superioridade informados por visões de mundo pautadas no patriarcado e no racismo estrutural. No campo da educação linguística, são necessárias contribuições inclusive em relação à (in)formação do professor de língua estrangeira que suscitem movimentos de reflexão sobre a incorporação de ideologias dominantes que ainda moldam nossos discursos e práticas para além das teorias. Como uma forma pedagógica de refletir sobre raça e racismo, destacamos as narrativas autobiográficas, instrumentos reconhecidos pela Teoria Racial Crítica e que estão em consonância com os pilares da linguística aplicada indisciplinar, que defende uma pesquisa que traga histórias que ainda não foram contadas, sobre sujeitos para os quais não costumamos olhar, nem considerar suas subjetividades e atravessamentos identitários. Neste sentido, esta apresentação tem como objetivo trazer um recorte de uma pesquisa de doutorado, desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Paraná, que tem como principal objetivo investigar de que maneira o letramento racial crítico possibilita novos caminhos para a educação linguística de estudantes e professores do ensino médio, por meio da análise de narrativas autobiográficas que apresentam, de forma latente, questões de raça, classe, gênero, religião e algumas interseccionalidades.

A construção da imagem negra na mídia sob a ótica dos letramentos visuais e críticos View Digital Media

Ponencia temática de un trabajo
Michely Avelar,  Tamara Cervera,  Simone Yukie Kawashima  

Antes mesmo de ler textos escritos, nós lemos o mundo através das imagens que são, a priori, perceptuais, ou seja, inicialmente enxergamos fisiologicamente, para então desenvolver conceitos visuais a partir das lentes de nossas crenças, experiências e culturas. Essas imagens não se referem apenas a uma foto, um quadro, uma figura estática, mas podem ser compreendidas e apresentadas também por meio de imagens dinâmicas, como vídeos e formas que incluem movimentos. Podemos encontrá-las nos filmes, nas músicas, nos livros, e ainda as construir mentalmente. Pensando no poder das imagens e das leituras que fazemos delas, buscamos problematizar a construção da identidade negra, em especial, da mulher negra, a partir de imagens que circulam nas mídias e que, muitas vezes, ditam um padrão de beleza baseado em moldes eurocêntricos, reforçando visões discriminatórias e excludentes. Para isto, nos pautamos na perspectiva dos Letramentos Visuais e dos Letramentos Críticos. Os resultados indicam a importância de propiciar espaços, principalmente na sala de aula, para problematizar imagens que reforçam sistema de dominação e expandimos a leitura crítica destas, com vistas a promover reflexões menos generalizantes e excludentes acerca das identidades negras.

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