Os conflitos geracionais e os desafios na formação docente na contemporaneidade
Abstract
O presente trabalho tem como proposta a reflexão sobre os desafios educacionais na formação docente frente às novas subjetividades moduladas pela tecnologia, relacionadas à pós-modernidade. Tendo em vista a miríade de possibilidades de estudo do tema, delimitaremos as dificuldades relacionais por parte do docente em relação às gerações contemporâneas, denominadas genericamente de “Y” e “Z” e suas reverberações no âmbito educacional brasileiro. Desse encontro entre gerações, emergem as diferenças que enunciam a sensação de “estranhamento” e os conflitos que se dão desde a educação básica ao ensino superior, e também, nos espaços da educação não formal. Anterior ao imperativo que comumente se coloca para o professor, de se conhecer e apropriar das novas tecnologias (tratando-as como um ‘entendimento’ meramente técnico e, portanto, “neutras”, sem ideologia), se faz necessária a compreensão das novas subjetividades para a ressignificação das práticas pedagógicas, formação docente e instituições escolares. Tratamos aqui, de repensar não só a formação docente, mas existencialmente a nós mesmos, com nossos arcabouços mentais solidificados e a necessidade de nos “descondicionar” e, consequentemente, nos abrir às novas possibilidades de reinvenção do cotidiano acadêmico que tal conflito geracional oferece.