A formação, trabalho e fixação de egressos médicos na Amazônia Ocidental

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Abstract

O presente estudo permitiu identificar os aspectos da formação, do trabalho médico e da permanência no estado após a graduação dos egressos do curso de medicina da Universidade Federal do Acre. Estudo transversal com uma amostra de 89 egressos das cinco turmas já graduadas até 2011 e os dados coletados por meio de questionários encaminhados via eletrônica, no período de Junho a Agosto de 2012. Os resultados do estudo demonstram que 71% dos egressos são procedentes de outros estados do Brasil, 80% com idade abaixo de 30 anos, 61% do sexo masculino, 81,8% avaliaram como bom o curso de medicina da UFAC, 66,7% referiram estarem preparados para o exercício profissional, com 64% aprovados em curso de residência médica e/ou estágio de especialidade. A grande maioria dos médicos está residindo e trabalhando nas capitais do Brasil (79%), trabalhando em setor público (61,4%), satisfeitos com carreira que escolheram (87,4%). Cerca de 58% ficaram no Acre e apontaram a residência médica (30%) e os laços familiares (26%) como causas principais de permanência. Dos 42% que migraram para outro estado, a residência médica (37,8%) e as melhores ofertas de trabalho (29,7%), foram as principais causas de mudança. O presente estudo demonstra que a em locais como a Amazônia, a ampliação e criação de vagas nos cursos de residência médica, as melhores condições de trabalho e remuneração, podem ser medidas a serem adotadas pelos órgãos competentes para a fixação de médicos em áreas com poucos profissionais.